A Mediunidade servindo a Espiritualidade
- Liux Leah Academy
- 28 de fev. de 2020
- 3 min de leitura
por Geovane Liberato

A mediunidade está para a espiritualidade, assim como a serra está para o carpinteiro. A mediunidade não é o fim, é o meio!
A mediunidade é uma ferramenta e como tal, se manejada com habilidade e sabedoria, pode auxiliar eficientemente nos nossos trabalhos, moldando nossa alma, aparando arestas de nossas imperfeições, rompendo laços de apego.
A serra é a principal ferramenta do carpinteiro, ela facilita sua vida, simplifica seu ofício e supre todos os seus anseios. Porém, quando ele não a encontra, não deixa de trabalhar, recolhe seu martelo, seus pregos, suas cunhas e formões e junto deles e de sua amorosidade, cumpre todas suas metas e objetivos. Assim somos nós, se não temos afinidade com a mediunidade e nem o desejo de desenvolvê-la, podemos utilizar os puros sentimentos que vibram em nosso intimo como guias de nossas missões. E assim nos elevaremos, e assim contribuiremos com o mundo, e assim caminharemos, passo-a-posso de regresso à casa do Criador.
Independente da mediunidade, nossa missão é manter sempre intensa nossas buscas pelas verdades espirituais, pelas lacunas de lucidez em meio à ampla ilusão. A mediunidade é uma canalização excelente, mágica e intensa, porém, é apenas um dos tantos caminhos de luz que conduzem o ser à ascensão.
Por isso, o foco no autodesenvolvimento espiritual deve ser sempre o objetivo principal. Foi para isso que retornamos, mais uma vez ao berço terreno. Para evoluir, aprender, para servir ao mundo e crescer com as santas orientações divinas. A espiritualidade é o alvo a ser perseguido, o destino a ser vislumbrado, é o topo da imensa montanha. Todo ser que renasce, carrega essa missão, de encontrar, dentre as amarras e distrações mundanas, a sua essência espiritual, o seu verdadeiro eu.
Assim, Espiritualidade e Mediunidade, se diferenciam por suas características tão particulares:
Espiritualidadeé a unidade plena do ser, é a fagulha que nos move em direção à evolução. É força que nos faz lembrar, a todo o momento, que nossa essência primordial é espiritual e que estamos apenas de carona em um corpo físico. É a real sensação de que cada ser é um universo e que integramos o todo. A espiritualidade independe da mediunidade. A espiritualidade é que faz o ser querer vibrar à margem das guerras do ego e dos transtornos emocionais, imergindo num objetivo maior, mais justo e produtivo.
Mediunidadeé um grande caminho que leva à espiritualidade. É fazer-se utilizar de todos os recursos do mundo dos espíritos para ampliar a visão dos caminhos. É desconectar-se da frequência mental e emocional, guiando-se apenas pelos estímulos espirituais. É possuir extrema sensibilidade e sensitividade. É ter acesso um pouco mais direto à sabedoria do inconsciente coletivo, que vibra no meio astral. Em geral, o médium, é um ser pouco menos iludido pelas ciladas mundanas e tem a capacidade de enxergar um pouco além, porém, se não vigiar a si mesmo, pode vir a tornar-se muito frio, indiferente às dores alheias, distanciando-se demais dos contatos humanos.
O desenvolvimento espiritual é um processo interior importante para nós que buscamos o despertar espiritual para uma vida mais alegre, feliz, harmoniosa, livre de tensões, medos e ansiedades.
O desenvolvimento espiritual é o processo de nos livrarmos de conceitos errados, pensamentos e crenças sobre quem somos e sobre o mundo em que vivemos.
Nosso desenvolvimento espiritual depende, em primeiro lugar, da manutenção de uma conexão espiritual viva com as forças espirituais, e da transmissão aos nossos semelhantes do que recebemos dos benfeitores espirituais.
A mediunidade é a sensibilidade ao extrafísico. Em outras palavras, a mediunidade é a capacidade natural, presente em todas as pessoas, de atuar como um condutor de energias que canaliza informações de um plano de existência mais sutil para outro mais denso.
O termo médium refere-se a essa capacidade que todos temos, sem exceção, de captar vibrações, sejam elas espirituais, psíquicas, telúricas, não físicas, logo não são percebidas pelos olhos físicos.
O foco não é o desenvolvimento da mediunidade e sim o desenvolvimento das suas condutas morais, do aprimoramento emocional, do desenvolvimento do amor, do perdão, das ações
condizentes para melhorar a sua vida e colocar mais gentileza e alegria em cada ato.
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